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PESQUISA COM VERME SOBRE FERTILIDADE PODE TRAZER ESPERANÇA ÀS MULHERES
A medicina moderna, um estilo de vida saudável e uma ou duas aplicações de botox podem fazer uma mulher se sentir jovem por décadas. Mas aos 30 e poucos anos, sua habilidade reprodutora já está em rápido declínio.
Agora, um estudo na revista "Cell" sugere que um dos animais favoritos para experimentos na ciência moderna, o C. elegans, pode proporcionar uma nova percepção sobre a fertilidade feminina. Para o verme, assim como para as mulheres, é a qualidade reduzida dos óvulos, e não a quantidade, que sinaliza o primeiro sinal do envelhecimento reprodutivo.
Coleen Murphy, bióloga molecular da Universidade de Princeton, e colegas descobriram que, à medida que o C. elegans envelhece, seus ovócitos, ou óvulos não fertilizados, começam a se degradar, graças ao aumento na secreção de uma proteína chamada fator transformador de crescimento beta, ou TGF-beta (da sigla em inglês). A mesma proteína é encontrada em humanos e outros mamíferos.
Os pesquisadores também conduziram experimentos com vermes mutantes, que possuíam níveis baixos de atividade TGF-beta. Nesses vermes, a habilidade reprodutora foi prolongada e a qualidade dos óvulos não decaiu.
Também nas mulheres, a idade traz um declínio na qualidade dos ovócitos, levando a uma maior probabilidade de defeitos de nascimento como a síndrome de Down. Cientistas testaram a proteína em ratos e descobriram um efeito similar, mas em humanos ela pode não desempenhar exatamente o mesmo papel.
Ainda assim, esse tipo de pesquisa pode eventualmente proporcionar o conhecimento para estender a fertilidade feminina, segundo Murphy.
"O sonho seria que pudéssemos dar a uma mulher de 30 e poucos anos um suplemento, ou medicamento, para manter seus ovócitos saudáveis pelo maior tempo possível", disse ela. "Hoje nós temos tratamentos que estendem a expectativa de vida, mas nada amplia nosso ciclo reprodutivo."
Existem limites, conforme foi visto em alguns dos vermes mutantes. Embora sua habilidade reprodutora tenha aumentado, o mesmo não ocorreu com sua expectativa de vida, e tentar se reproduzir em idade avançada --13 dias, para os vermes-- era fatal.
Fonte: Folha Online Jornalista: SINDYA N. BHANOO 25/10/2010
SÓ 7,5% DAS FERTILIZAÇÕES IN VITRO TÊM SUCESSO
Menos de 8% das tentativas de produzir um embrião com fertilização in vitro têm sucesso, segundo pesquisa de uma clínica em Maryland, EUA.
A equipe da Shady Grove revisou resultados das fertilizações entre 2004 e 2008. De 110 mil óvulos fertilizados com espermatozoides, só 31.437 resultaram em embriões viáveis. Geralmente, um ou dois embriões são implantados de cada vez e os demais são congelados.
Pressupondo que todos os embriões congelados fossem usados, 8.366 bebês poderiam ter nascido --só 7,5% dos óvulos fertilizados.
A pesquisa será apresentada em um encontro da American Society for Reproductive Medicine.
Outro estudo a ser divulgado nessa reunião mostra um outro aspecto da fertilidade. Jorge Chavarro e colegas da Harvard Medical School e do Massachusetts General Hospital descobriram que, quanto mais gordura os homens ingerem, menor é a concentração de seu esperma.
A pesquisa analisou 91 homens procurando tratamento de fertilidade.
Os homens que mais consumiam gordura saturada tinham 41% menos esperma do que os que menos consumiam. Os que ingeriam mais gorduras monoinsaturadas tinham 46% menos esperma.
"Homens que planejam ser pais devem ser encorajados a manter um peso saudável e a prestar atenção à dieta. O que você come pode afetar o corpo todo, incluindo o esperma", disse Nancy Brackett, presidente da Society for Male Reprodoction and Urology.
Fonte: Folha Online 26/10/2010
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