Uma equipe ligada ao Departamento de Neurociência da empresa farmacêutica Merck divulgou nesta semana um estudo onde uma droga experimental se mostrou capaz de impedir a produção da proteína beta-amilóide, responsável por formar grandes placas no cérebro e levando a morte em massa dos neurônios, fato que seria responsável pela perda de memória, por exemplo.
O estudo, apesar de ser inicial e ter sido feito com um grupo pequeno de participantes que sofrem de Alzheimer, é animador, pois até então ninguém havia achado um meio seguro de interferir na formação da proteína. Agora, o próximo passo é testar a droga em um grupo maior, de 2 mil pessoas.
Somente no Brasil, são mais de 2 milhões casos por ano
Ainda assim, o caminho para o produto ser comercializado é longo, uma vez que os pesquisadores ainda precisam mostrar que o uso da substância é seguro e traz poucos efeitos colaterais, além de provar que o medicamento melhora o raciocínio, a memória e o comportamento dos doentes, ou pelo menos impede que eles continuem a se deteriorar. De qualquer maneira, não deixa de ser esperançoso.
08/11/2016 - Fonte: Site Hypeness