Pesquisar
|
Uma doença ex-silenciosa e que pode ser rastreada, detectada e tratada desde a infância.
É assim que o ginecologista e especialista em climatério Odilon Iannetta, de Ribeirão Preto (SP), define a osteoporose. Por muitos anos, a doença foi considerada como incurável e de difícil tratamento, já que a enfermidade era detectada em estágio avançado.
O problema, que afeta principalmente mulheres a partir da data da menopausa, virou caso de saúde pública no país pela incidência cada vez maior.
É por isso que o profissional tem enfatizado a importância da avaliação da qualidade óssea da infância à senilidade e o período do climatério sendo o derradeiro momento para o rastreamento e a prevenção da osteoporose.
Tudo graças a uma tecnologia que utiliza inteligência artificial aplicada na Robótica Espacial. O equipamento chamado DBM SONIC BP-3G foi lançado pelos europeus e testado pela primeira vez nas Américas na Climatérium, em Ribeirão Preto/SP. “Esse aparelho avalia, pelas metáfises das falanges - ossos dos dedos - a qualidade e a quantidade do osso e detecta a propensão à osteoporose com 50 anos de antecedência”, afirma Iannetta. “E imagina você poder prevenir uma doença que acima dos 60 anos, na mulher, é 3 vezes mais frequente que doenças coronarianas, 7 vezes mais que o AVC e 8 vezes mais frequente que o câncer de mama?”, alerta.
Segundo o médico, esse novo método de rastreamento e detecção da osteoporose é uma maneira completa de prognosticar a probabilidade de fratura quando senil, que, com tratamento preventivo, evita em 85% esse risco em pessoas acima dos 65 anos. “Porém, infelizmente, por desconhecer o avanço científico, muitos ainda realizam a técnica denominada densitometria óssea convencional, que utiliza Raios-X que apenas diagnostica a doença. É o chamado método quantitativo, que só mede a “densidade do osso”, explica. “É necessário e imprescindível em todas as pacientes avaliem a qualidade e a quantidade óssea de forma simultânea, em conjunto”.
Fato comprovado pelo Projeto Genoma de 1991 a 2006 que caracterizou a proteína específica do osso como a responsável pelas fraturas osteoporóticas, ou seja, a causa central das fraturas osteoporóticas em senis.
Odilon Iannetta aponta que essa postura de tratar a osteoporose já na fase estabelecida faz com que o paciente apresente matriz proteica em estágio final de deterioração, ou seja, em estado irreversível. “O custo da visão curativa atinge cifra exorbitante que inviabiliza as diversas promoções de saúde em serviços médicos e em diferentes níveis de atendimentos, como público, particular, cooperativas médicas, planos de saúde e, principalmente, para o SUS”, diz.
Fonte: JORNAL DO BRASIL – RJ
Encontre medicamentos e muito mais. Pesquise preços, compare e Compre online!
Preços de Medicamentos - ® 2010. Todos os direitos reservados. Administração Webmail PÁGINA PRINCIPAL | QUEM SOMOS | NOTÍCIAS | ABC DA SAÚDE | CONTATO [email protected] |